
Depois de julgamento na quarta (31), o microempresário Adriano Barbosa da Silva, acusado de matar a companheira num motel em Paulista em junho de 2014, foi condenado a 27 anos e nove meses de reclusão em regime fechado. O réu foi condenado por homicídio triplamente qualificado, ou seja, por motivo torpe, pela forma cruel de assassinato e por não ter dado à vítima a possibilidade de defesa.
Iniciada às 9h30, a sessão não teve a necessidade de réplica e tréplica da acusação e defesa. À tarde, o Conselho de Sentença acolheu a tese condenatória e a juíza Daniela Burichell lavrou a pena ao acusado. Os autos seguem para o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e o acusado, preso preventivamente desde 3 de dezembro de 2015, foi reconduzido ao Presídio de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife (RMR).
Entenda o caso
Grasielle Pereira Calasans, com 26 anos à época, foi morta em um motel localizado na PE-22, em Paulista, na madrugada de 8 de junho de 2014. A vítima foi morta por esganadura, ou seja, o agressor usou as mãos para asfixiá-la.
Depois de cometer o crime, conforme contou o delegado Humberto Ramos na ocasião, o homem bebeu água sanitária e pediu ajuda à recepção do motel porque estava passando mal. Ele foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Jardim Paulista.
O casal havia dado entrada no motel às 2h30. À época, vestígios de cigarros, bebidas alcoólicas e cocaína foram encontrados no local. A investigação apurou que os dois consumiram o material encontrado e que apenas eles estavam na suíte do motel. Segundo os parentes de Grasielle, o ex-marido não aceitava o fim do relacionamento. A víima foi enterrada no cemitério Parque das Flores, no Recife.
G1
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