
O texto foi divulgado após a Polícia Federal (PF) deflagrar a Operação Turbulência, que investiga empresas envolvidas na compra do avião que caiu, matou o político e outras seis pessoas. A ação da PF também investiga um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado até R$ 600 milhões. Esse montante seria alimentado por recursos de propinas e usado por firmas de fachada e sócios “laranjas” para fazer a lavagem de dinheiro.
Ainda de acordo com a Polícia Federal, o esquema criminoso que está sob investigação pode ter financiado a campanha de reeleição do então governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), em 2010. "O esquema foi utilizado para pagar propina na campanha do governador”, afirmou a delegada federal Andréa Pinho, durante entrevista coletiva no Recife.
De acordo com a nota, assinada pelo presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, o PSB apoia a apuração das investigações da PF. Na nota, Siqueira também afirma que, ao final do trabalho da Polícia Federal, “não restarão quaisquer dúvidas de que a campanha de Eduardo Campos não cometeu nenhum ato ilícito”.
Segundo a PF, a Operação Turbulência busca apurar a ligação entre a compra do avião e uma organização especializada em lavagem de dinheiro, que teria movimentado mais de R$ 600 milhões. Até agora, quatro pessoas foram presas; entre elas está o empresário João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho. Os outros presos são Eduardo Freire Bezerra Leite, Arthur Roberto Lapa Rosal e Apolo Santana Vieira.
De acordo com as investigações, ele seria um dos dos donos do jato que levou Eduardo Campos, segundo a empresa AF Andrade, que tem o registro da aeronave na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Além de Melo Filho, os envolvidos responderão pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
G1
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