
Entre os dias 1º e 9 de fevereiro foram 3.174 relatos de agressão. O aumento é de 174% em relação ao registrado em 2015, quando foram feitas 1.158 denúncias entre os dias 10 e 18. Do total de denúncias de violência neste ano, 59,89% (1.901) corresponderam à violência física; 33,27% (1.056) à violência psicológica; 8,79% (279) ao cárcere privado; 8,38% (266) à violência moral; 3,9% (124) à violência sexual; 2,67% (85) à violência patrimonial; e 0,09% (03) ao tráfico de pessoas.
O Carnaval deste ano foi marcado por campanhas que se popularizaram nas redes sociais pedindo que as mulheres fossem respeitadas, esclarecendo a diferença entre paquera e assédio e até ensinando um passo a passo para homens sobre como “não ser um canalha” durante a festa. Apesar dos esforços, houve relatos de agressões no Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador.
De acordo com os dados do Ligue 180, metade dos casos foi encaminhada para autoridades policiais e Ministério Público, a pedido da denunciante. Os estados de onde mais partiram denúncias, em ordem decrescente, foram: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Bahia.
Neste ano, houve um aumento de 206% nos casos de violência física relatados ao órgão, em relação a 2015. Os dados destes pré-Carnaval e do Carnaval também apontam que os relatos dos outros tipos de violência dispararam - aumento de 185% nos casos de violência psicológica; 1.113% de cárcere privado; 280% de violência moral; 148% de violência sexual; 286% de violência patrimonial; e 200% de tráfico de pessoas.
FOLHAPE
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