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quinta-feira, 11 de junho de 2015

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DETERMINA QUE OFICIAIS VOLTEM AO TRABALHO IMEDIATAMENTE

O desembargador José Fernandes de Lemos determinou que todos os oficiais da Polícia Civil que se declararam paralisados nessa quarta-feira (10) devem voltar ao trabalho imediatamente ou receberão uma multa diária. O valor, caso a categoria resolva não seguir o requerimento, é de R$ 30 mil para cada dia de atraso, com limite de R$ 1 milhão e sem prejuízo posterior de prorrogação.

A paralisação dos serviços foi deflagrada à meia-noite desta quarta (10) e iria permanecer até a quinta-feira (11). A reportagem visitou algumas delegacias e constatou que havia a presença parcial de oficiais nas unidades, estes cumprindo apenas os flagrantes. A decisão foi tomada em assembleia realizada na sede do sindicato que representa a categoria, no bairro de Santo Amaro, na área central do Recife, na noite da última segunda-feira (8).

Serviços como a emissão de documentos e o registro de boletins de ocorrência, além de algumas atividades nos institutos de Criminalística (IC) e de Medicina Legal (IML), foram suspensos.

IML retoma atividades, após paralisação

As atividades do Instituto Médico Legal (IML) foram normalizadas desde meio-dia dessa quarta-feira (10). Os trabalhadores que atuam como auxiliar médico legista haviam aderido à paralisação de 48 horas definida pelo Sindicato de Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol). Porém, o sindicato entrou em acordo com a direção do IML para liberar o instituto da paralisação.

A negociação foi realizada em benefício da população, já que a paralisação atrasava a necropsia dos corpos. A diretoria do IML informou que vai promover melhorias nas condições de trabalho do instituto, segundo o presidente do Sinpol Áureo Cisneiros. A média de liberação de corpos, por dia, no IML do Recife é de 33 cadáveres. Nesta manhã, 10 corpos esperavam para serem liberados.

Ainda segundo Áureo Cisneiros, o trabalho de necropsia é de responsabilidade do médico legista. “A gente não quer causar transtorno à sociedade. O problema é que o auxiliar de legista faz toda a necropsia, quando na verdade eles não deveriam fazer. Quem deve fazer necropsia é o médico legista. Isso é usurpar função. Se não tem médico legista suficiente, o Estado é que deve fazer concurso”.

FolhadePE

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