Os bombeiros e policiais militares realizaram um ato público em frente ao Palácio do Campos das Princesas, no bairro da Boa Vista, área central do Recife, na tarde da quarta-feira (13). O grupo foi recebido pelo secretário executivo da Casa Civil, Marcelo Canuto. Em nota, a Secretaria da Casa Civil informou que após receber a pauta de reivindicações da categoria, foi marcada uma nova reunião com os militares para o dia 27 para que, após um estudo de viabilidade, o governo possa discutir as reivindicações.

A categoria começou a se manifestar no início da tarde em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), na Rua da Aurora. O deputado Joel da Harpa (Pros), que é policial militar, acompanhou o grupo até o Palácio do Campo das Princesas, que fica a poucos metros do local.
Segundo o presidente da Associação de Praças, Policiais e Bombeiros Militares de Pernambuco (Aspra), José Roberto Vieira, a categoria ficou satisfeita com a reunião desta quarta com o governo. “Eles concordaram com as associações. O acordo foi aceito por unanimidade pela tropa. Vamos aguardar agora o dia 27. No acordo, o governo garantiu que terá uma resposta para nós e, no mesmo dia, convocaremos também uma assembleia para definirmos qual o caminho a seguir”, ponderou.

De acordo a categoria, os militares estão há dois anos sem aumento salarial e trabalhando em condições inadequadas. “Nessa pauta nós pedimos uma correção no nosso salário devido à inflação dos anos de 2014 e 2015, em torno de 18,46%”, disse o presidente.
Os militares se concentraram na entrada da assembleia e se uniram a outras categorias: o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), que paralisou também nesta quarta as aulas na Rede Estadual de Ensino, e a Associação Pernambucana de Cabos e Soldados, que também aderiu ao protesto.
Para José Roberto, os profissionais estão sendo desvalorizados, o que prejudica a segurança em Pernambuco. “A questão da violência no estado, tendo em vista o Pacto pela Vida, não vem dando certo porque o governo do estado não respeita os operadores de segurança. O governo tem que dar mais equipamento e tem também a questão salarial. O policial hoje trabalha insatisfeito”, complementou.
G1 PE / Foto: Paula Costa/Aspra
Nenhum comentário:
Postar um comentário