
Pelo contrário. Foi no Nordeste, em todas as recentes eleições presidenciais, que o PT assegurou a hegemonia na corrida pela Presidência da República. Na disputa de 2014, a mais acirrada desde 1989 e vencida por Dilma por uma margem apertada de 3,4 milhões de votos, a petista abriu impressionantes 12,2 milhões de frente sobre o tucano.
Mas a hegemonia está ameaçada. Há pouco mais de um mês, durante evento com o ex-primeiro ministro espanhol Felipe González, Lula mostrou-se apreensivo. “Estamos perdendo o Nordeste muito rápido”, admitiu.
Há duas semanas, Lula encontrou-se com Dilma em um almoço no Palácio da Alvorada. Ao lado do chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e do ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, ficou acertado que a presidente viajaria mais, para, nas palavras de Lula, “colocar a cabeça no ombro do povo”. As viagens acontecerão por todo o país, mas a região Nordeste transformou-se na prioridade.
Do Correio Braziliense
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