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terça-feira, 15 de agosto de 2017

SOBRE O "BOLSA FAMÍLIA"

Não sou contra o “Bolsa Família” ou outra modalidade de assistência aos mais necessitados, pois, ao bem da verdade, em determinados momentos é crucial a ajuda humanitária e o assistencialismo governamental. O problema é quando políticos inescrupulosos e com sede de poder transformam a desgraça alheia em prisão ou curral eleitoral. 

Sobre essa temática, um dos maiores defensores do Nordeste de todos os tempos, o famoso "rei do baião" nos disse de forma cantada: "Seu dôtor uma ismola, prá o homi qui é são, ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão". 

O que podemos extrair desse trecho da música “Vozes Da Seca”, uma bela e inesquecível canção de autoria de Zé Dantas e cantada por Gonzagão? 

De forma ilustrativa podemos chegar a uma simples, porém, fiel conclusão, ou seja, "dá a piaba é importante em momentos de dificuldade, mas ensinar a pescar torna o homem independente, pois, ele pode pescar peixes maiores". 

Disse certa vez Ronald Reagan (In-Memorian), o 40º presidente dos Estados Unidos da América (EUA), que governou de 20 de janeiro de 1981 à 20 de janeiro de 1989: “Devemos medir o sucesso dos programas sociais pelo número de pessoas que deixam de recebê-lo e não pelo número de pessoas que são adicionadas”. 

Concluindo, o que eleva a economia de um país são os investimentos em infraestrutura e na produção de bens, pois, esses mecanismos geram divisas para o país e consequentemente, geram postos de trabalho, que geram emprego, que geram renda e salário, que geram dignidade e liberdade. Talvez resida aí, a motivação maior dos nossos governantes e dos principais “caciques” da política nacional não quererem que o “povo” se liberte do assistencialismo, uma vez que estes se tornariam independentes daqueles que os prendem em currais eleitorais para que os mesmos possam reelegê-los nas próximas eleições. #CAA

Professor Chales Anacorte

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