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sábado, 17 de junho de 2017

DIRIGENTES DE ASSOCIAÇÃO DE PMS PODEM SER EXCLUÍDOS DA CORPORAÇÃO

O presidente da Associação de Cabos e Soldados, Albérisson Carlos da Silva, e o vice-presidente da entidade, Nadelson Leite Costa, são alvos de processos disciplinares que acarreta na exclusão dos dois da Polícia Militar (PMPE), por causa das mobilizações durante negociações salariais da categoria. O documento já está assinado pelo secretário de Defesa Social de Pernambuco (SDS), Ângelo Gioia, e será publicado no Diário Oficial até a próxima segunda-feira (19), de acordo com a pasta.

Os dirigentes da associação de policiais militares estão sendo acusados de tecerem críticas e “comentários desonrosos” ao secretário Gioia e ao governador Paulo Câmara (PSB) em vídeos divulgados nas redes sociais no período em que corria as negociações salarias dos PMs. 

No documento, afirma-se que os comentários dos militares foram “falaciosos e consequentes”. “Aproveitaram-se de um momento acirrado de negociações salariais, buscaram tão somente fragilizar a hierarquia e disciplina, pilares básicos da instituição militar, fomentando a insubordinação dos seus membros contra superiores, no caso em tela, contra o secretário de Defesa Social e contra o governador de Pernambuco”, diz.
Foto: Reprodução
Outro lado
O presidente Albérisson afirmou que recebeu o documento que mostra a “intenção do secretário” de excluir ele e Nadelson e que está aguardando o jurídico da associação. “Não tem nada confirmado. Eles não deu nem a mim e nem a Nadelson o direito de ouvir e nem de defesa com testemunha, o que mostra a arbitrariedade do governo”, argumenta.

“Estão ferindo o princípio de defesa. O processo para ser concluído precisa ser acima de tudo ser ouvido; depois de ouvido e a comissão emite o relatório pedindo a exclusão, onde colocam o número da portaria e a data da publicação”, explica. Albérisson também disse que suas palavras no vídeo não fazia referência a pessoa de Paulo Câmara. “É uma atribuição de um presidente que representa uma entidade fazer críticas ao governador”, esclarece.

Para o dirigente da entidade, o parecer do secretário foi político. “Há muito tempo que eles querem nos tirar. Nós vamos entrar com uma ação quando tomar ciência porque ainda não é oficial. Vamos caminhar com todos os recursos, vamos entrar na justiça se persistir a exclusão”, finaliza.

Blog do Jamildo

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