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domingo, 29 de junho de 2014

MULHER É CONDENADA A MORTE POR NÃO RECUSAR SUA FÉ CRISTÃ


O Tribunal de Apelações de Jartum no Sudão suspendeu nesta segunda-feira 23/06 a sentença de morte da jovem mãe cristã Meriam Ibrahim e ordenou sua libertação imediata, informou seu advogado. A cadeia internacional de notícias CNN noticiou que a jovem mãe cristã foi posta em liberdade e o jornal The Africa Times acrescenta que o advogado de Meriam informou à imprensa que ela já estava a caminho de casa, e que a decisão da Corte pegou todos de surpresa, incluindo ela mesma. 

A jovem foi presa com seus dois filhos e a justiça lhe deu dois anos de vida para que pudesse amamentar seu segundo filho, já nascido na prisão em maio. O motivo da prisão foi sua suposta conversão do Islã ao cristianismo por três pessoas que asseguraram ser seus parentes, apesar das constantes alegações da jovem de que ela sempre tinha sido cristã e fora criada como tal por sua falecida mãe. Meriam em todas as ocasiões jamais “abandonou” o cristianismo.

Daniel Wani, o marido de Meriam, contou à imprensa que durante o parto, as autoridades penitenciárias “mantiveram uma corrente em suas pernas. Ela está muito abatida por tudo isso”. Depois do parto, Daniel não obteve a permissão de ver sua filha recém-nascida, mas finalmente pôde fazê-lo no dia seguinte, junto com o advogado de Meriam. Só então foram retiradas correntes postas nas pernas da mulher sudanesa.

As autoridades islâmicas a condenaram também a 100 chicotadas pelo delito de adultério, pois seu matrimônio com o Daniel Wani não é reconhecido como tal sob a lei muçulmana.Depois de ser advertida por um religioso muçulmano do perigo para sua vida, Meriam manteve-se firme: "sou cristã e seguirei sendo cristã".

Em uma das visitas que Daniel realizou na prisão, Meriam lhe disse que “me recuso a mudar (de religião). Não vou renunciar ao cristianismo só para que possa viver. Sei que poderia seguir viva me convertendo em muçulmana e seguir a vida com nossa família, mas preciso ser honesta comigo mesma”.

Através da plataforma CitizenGO, impulsionou-se uma campanha exigindo a libertação do Meriam e se reuniram mais de 304 mil assinaturas.

Uma vitoria da fé cristã, da força da oração e da união de todos contra a intolerância religiosa.

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