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terça-feira, 2 de julho de 2013

Suspeitos de executar cabo da PM em Catende são presos

Os irmãos Silva, suspeitos de executar o cabo José Carlos de Lima, em Catende, Zona da Mata de Pernambuco, estavam foragidos em Patrocínio Paulista. Eles foram encontrados na noite desta segunda (01), por agentes da Equipe de PM Vítima, grupo da Corregedoria da Polícia Militar do Estado de São Paulo responsável por investigar a morte de policiais militares, que recebeu informações da PM pernambucana sobre os criminosos que estavam escondidos no interior paulista. O crime aconteceu em abril deste ano.

Severino Gomes da Silva, 37 anos, Reginaldo Gomes da Silva, 27 anos, Edvaldo Manoel as Silva, 25 anos, trabalhavam como cortadores de cana-de-açúcar, em uma fazenda da região, e moravam em uma casa alugada próximo ao centro de Patrocínio Paulista. De acordo com o cabo da PM, Alcindo de Souza, os vizinhos comentaram que eles quase não saíam para as ruas, e ficavam a maior parte do tempo dentro de casa, para não serem vistos pela população.
Na delegacia, os irmãos confessaram o crime, e deram detalhes de como o cabo da PM foi executado. “Nós estávamos comemorando um aniversário com o som alto, foi quando o dono de um bar pediu para desligarmos o som. Aí o policial militar à paisana chegou e me chamou e sacou a arma.  Para me defender, eu segurei o cano do revólver e nós começamos a brigar, foi quando eu o acertei com golpe de facão”, contou Reginaldo, que completou “nunca tive intenção de matar o policial, até porque não sabia que ele era PM”.
Enquanto o irmão lutava com o policial, Severino acertou Lima com mais um golpe de facão. O PM estava caído no chão quando Edvaldo, o irmão mais novo, acusado em 2005 pela morte do namorado de uma prima, pegou a arma do próprio policial, disparou contra a vítima, e desapareceu com o revólver. Depois do assassinato, os irmãos Silva decidiram fugir para São Paulo, onde ficaram foragidos por cerca de dois meses.
Eles foram levados para o Centro de Detenção Provisória de Franca, e podem responder por homicídio duplamente qualificado. 

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