
O dinheiro deve turbinar a capacidade de investimento, embora os empreendimentos a serem inclusos na operação ainda dependam da publicação de uma resolução do Conselho Monetário Nacional que vai detalhar a linha de financiamento aberta pelo governo federal.
"Vamos priorizar as obras em andamento, obras que precisam ser finalizadas. E com um olhar muito especial na questão da água, na questão da seca. E atuação também na área de saúde, educação e segurança", adiantou ontem o governador. Ele também explicou que será necessário adequar o plano de ajuste fiscal estadual ao empréstimo. O governo ainda avalia se a operação de crédito seria mais atrativa através do Banco do Brasil ou do BNDES.
Os pedidos de empréstimos ainda devem ser avaliados pelo Tesouro Nacional, mas a sinalização da União é positiva. Há anos, estados e municípios cobram do governo federal a liberação de operações de crédito com bancos internacionais.
Hoje (22), Paulo Câmara volta a Brasília para uma reunião do presidente Michel Temer (PMDB) e do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, com todos os governadores do País. Ainda pela manhã, os governadores devem se reunir para alinhar as demandas que serão cobradas do governo federal.
"Vejo com um certo otimismo que possamos realmente iniciar 2017 numa condição melhor do que a que nós estávamos planejando. Porque o ano de 2016 foi muito pior do que nós esperávamos", avaliou o governador, que disse esperar respostas para as pendências de demandas já apresentadas à União nos últimos encontros.
"É um cenário muito desafiador para todos os governantes. Eu já tinha tido a oportunidade de conversar com o presidente Temer e dizer que é importante ele dialogar mais com os governadores e com os prefeitos. Isso é fundamental para que haja condição de juntos acharmos alternativas que sejam factíveis para todos", afirmou.
PE Notícias
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