O governador de Pernambuco e pré-candidato à Presidência da República pelo PSB em 2014, Eduardo Campos, defendeu a alternância de poder como meio para evitar eventuais falhas ao longo do processo político. Segundo Campos, “O que blinda as instituições dos vícios, das distorções, é exatamente a capacidade delas se inovarem, de estarem submetidas a um controle social. É a alternância de papel que ela passa a cumprir na vida política do País. Por isso que é importante que os partidos possam experimentar governar, fazer oposição e cuidar com responsabilidade do seu papel naquele determinado momento histórico", disse.
A observação do governador, feita na manhã desta segunda-feira (21), veio na esteira das declarações feitas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que reconheceu, em entrevista ao jornal espanhol El País, que o PT acumulou uma série de defeitos ao longo dos últimos 33 anos. "A gente tem obrigação de aprender com os erros dos outros", disse Campos.
Para o governador, a alternância de poder entre os diversos partidos políticos amplia a possibilidade de que as legendas se livrem de alguns defeitos, como a corrupção e o apego a cargos na administração pública. Ainda segundo ele, a ida para a oposição também permite que os partidos se reencontrem com a sociedade, além de dar uma maior humildade às legendas.
Do Brasil 247
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