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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

GOVERNO DE PE PAGA O QUE DEVE E LOMBADAS ELETRÔNICAS SÃO RELIGADAS

Governo de Pernambuco e o consórcio Serttel/Perkons chegaram a um entendimento financeiro e as lombadas eletrônicas que fiscalizam o trânsito nas rodovias estaduais (PEs) estão sendo religadas. Até esta quarta-feira (15/02), todos os 69 pontos que monitoram 138 faixas nas rodovias estaduais estarão funcionando novamente. Os equipamentos de fiscalização eletrônica foram desligados no dia 4/2 por falta de pagamento de um dívida de R$ 4,7 milhões acumulada desde maio de 2016.

Segundo o consórcio Serttel/Perkons, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PE) quitou a dívida até dezembro e os trabalhos estão sendo retomados. “É com satisfação que informamos que, após o pagamento dos valores atrasados, o consórcio está providenciando em até 24 horas o religamento das lombadas e a retomada da operação dos equipamentos”, afirmam Serttel/Perkons. O contrato com o DER-PE segue até julho deste ano.

SEMÁFOROS AINDA SEM MANUTENÇÃO

A manutenção da rede semafórica nas PEs, entretanto, continua sem contrato também por causa de dívidas. O contrato de gestão e manutenção venceu em outubro de 2016 e tinha um débito de R$ 1,8 milhão. No caso dos semáforos, os equipamentos não foram desligados, mas, se acontecer uma quebra, não serão trocados, provocando transtornos e insegurança na circulação viária. São 128 pontos semaforizados no total.

LICITAÇÃO SUSPENSA

O consórcio Serttel/Perkons também conseguiu, na Justiça e via Tribunal de Contas do Estado (TCE), suspender a nova licitação pública lançada pelo DER-PE para dar continuidade aos contratos. O problema é que, no entendimento da Serttel, o órgão está agindo errado ao unir manutenção e gerenciamento da rede semafórica e da fiscalização eletrônica num único contrato. Além disso, estaria fazendo exigências técnicas que excluem a empresa pernambucana da disputa. Em ações distintas, a Serttel conseguiu uma liminar na 4ª Vara da Fazenda Pública da Capital e uma determinação do TCE para que o DER-PE suspendesse a concorrência, o que já foi obedecido pelo órgão.

JC Online

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