Lembro-me que em tempos épicos os Reis lutavam por terras, grandezas, onde os despojos eram entregues aos seus fiéis guerreiros como forma de agradecimento.
A guerra política travada aqui no nosso município de Lajedo é praticamente certa que os despojos vão em glória à um lado partidário, mesmo este sabendo que elogios e reconhecimentos são méritos de um trabalho que está dando certo. Nada importa para o ego político de quem não tem compromisso com a verdade.
Cobrar, criticar, falar, é extremamente importante, mas, sabemos que reconhecer é de fundamental importância para que o trabalho seja harmonioso.
Será que temos um gestor de braços cruzados? Será que em 1 anos e 3 meses nada foi feito realmente?
É hora de olharmos um pouco no retrovisor para sabermos criticar, é hora de aplaudir o que estava errado e agora está certo, é hora de elogiar e saber reconhecer.
Uma administração não se faz apenas com o gestor, com ele, mais 13 vereadores foram eleitos tirados do meio do povo, então, o governo se torna capaz trabalhando em harmonia, não encontramos essa em meio à guerra de palavras que tentar diminuir e tirar os méritos de quem o tem.
Vejo que harmonia é pura balela e uma tremenda utopia, onde partidos se degladiam, não importa a mensagem, o que importa é a degradação.
Entre os grupos políticos é que começa a luta dissimulada, ou nem tanto, pelo protagonismo. Talvez este seja o estágio mais duro da política, pois aqueles que deveriam ser pares chegam a usar, sem hesitação, golpes que hesitariam em usar contra adversários declarados.
A diferença da política para a guerra é a de que a primeira não virou a segunda, ainda que ambas sejam faces da mesma moeda. No estágio político puro, portanto, os golpes são contra a imagem dos adversários do seu ou de outros grupos. Quando tais ataques “evoluem” para a violência, aí a política também “evolui” e vira guerra declarada.
Impressiona que, com tantos avanços tecnológicos que o homem logrou no curso da história, tão pouco tenha avançado em termos de organização social e política. Nesta última, aliás, foi onde logrou menos. Nesse ponto, estamos onde estávamos há pelo menos meio século.
A conclusão é inescapável: um sinal de que o homem se civilizou um pouco mais, só virá no dia em que surgir uma forma nova e menos vil de organização social e política, pois a forma atual nos mantém em um conflito permanente e irracional com os semelhantes.
Por tudo isso é que afirmo que precisamos dar ao gestor o que é do gestor e reconhecermos o trabalho desenvolvido por ele e sua equipe em todas as esferas da administração, mesmo aqueles que não gostem de seus posicionamentos políticos ou de seu grupo político, precisam ter a grandeza de entender isso.
Infelizmente alguns insistem em criticar por criticar, torcendo pelo quanto pior, melhor, mas esquecem, que enquanto fazem alardes a caravana passa e o trabalho vai sendo bem desenvolvido por uma gestão que pensa sempre em acertar.
“Elogiar e agradecer se faz preciso, e mostra que humildade vence a rivalidade”.
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