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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

2 mil brasileiros estão jurados de morte dizem programas de proteção


Juízes, defensores dos direitos humanos e trabalhadores rurais fazem parte da lista.

Os números são alarmantes: em todo o Brasil, mais de 2 mil pessoas estão marcadas para morrer, conforme levantamento da Revista Congresso em Foco. Apenas em Alagoas, 88 estão na mira dos fora da lei. 

As vítimas vão desde lideranças de movimentos sociais a promotores de Justiça e magistrados; de bebês a idosos, de vítimas a testemunhas de crimes, e até crianças e adolescentes que tentam fugir da sentença de morte decretada pelo tráfico.

No Estado, 71 pessoas estão na lista de vítimas e testemunhas, duas são lideranças agrárias, três defensores dos direitos humanos e 12 juízes. Mas, segundo a publicação, o total de jurados de morte no país ainda é uma incógnita, a julgar pelos pedidos de proteção negados, pelos ameaçados que temem denunciar a perseguição que sofrem e por levantamentos de grupos específicos que mostram que as intimidações se espalham do campo pela cidade e não poupam nem mesmo os tribunais de Justiça. 

Os dados mostram que neste universo de ameaçados no Brasil, 770 são vítimas e testemunhas, 851 crianças e adolescentes, 413 defensores de direitos humanos, 295 lideranças agrárias, 200 juízes e 8 jornalistas. Eles perderam a liberdade por testemunhar e denunciar violações e crimes ou por exercer suas profissões.

Dados: Congresso em Foco

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