
De acordo com a irmã da vítima, Eliete Cordulino da Silva, a suspeita entrou em contradição, quando explicou a cena do crime. "Ela disse que tinha brechado, quando os homens chegaram, mas a porta da casa dela não tinha brecha. Já começou por aí. Disse que os caras deram uma coronhada nela, depois acertaram ele. Eu perguntei como eles mataram meu irmão e ela disse que mataram ele com um tiro", contou Eliete.
Nessa terça-feira (19), Maria assumiu a autoria do crime à polícia e foi autuada em flagrante. Ela alegou que matou Ivan, porque era constantemente agredida por ele. "Eu já tinha dito a ele que ia fazer isso, mas Ivan não falou nada. Eu não acho certo matar, nunca matei, mas ele mereceu, porque batia muito em mim", confessou, Maria.
A suspeita disse que já tinha denunciado o marido à polícia algumas vezes, mas que ele fugia quando a polícia vinha buscá-lo. Ela disse ainda que já chegou a sair de casa algumas vezes, mas Ivan sempre ia atrás dela. "Eu voltava pra casa, achando que ia ser diferente, mas ele continuava batendo em mim", explicou a acusada.
Para o delegado do caso, Antônio Rezende, a definição da investigação é que o crime foi premeditado, e não passional. "O corpo está cheio de escoriações, de quando Maria arrastou o corpo para fora de casa. Ela também se preocupou em limpar o chão sujo de sangue, lavar a faca e a roupa", comentou o delegado.
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