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sábado, 5 de março de 2016

SITUAÇÃO DO IML DO RECIFE É DE EXTREMO RISCO PARA SAÚDE PÚBLICA

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou ao secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, adotar em até 24 horas medidas emergenciais para adequar as condições de funcionamento das câmaras frigoríficas do Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife. De acordo com denúncias, há um mau cheiro intenso nas imediações onde está instalado o imóvel, no bairro de Santo Amaro. Para o MPPE, a situação é crítica e se configura como de “extremo risco a saúde” a todas as pessoas que moram ou circulam pela localidade.

A recomendação em caráter de urgência tem por objetivo garantir que as referidas câmaras operem com a temperatura adequada para conservar os corpos armazenados. Relatório feito pela Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), após inspeção realizada a pedido do MPPE, apontou várias irregularidades.

“O relatório a apontou que as câmaras frigoríficas se encontram com defeito no compressor e no termostato. Por essa razão, as temperaturas mantidas pelas câmaras estão muito acima das preconizadas para a conservação dos cadáveres, o que acaba por acelerar o processo de decomposição dos corpos e a exalação de odores em todo o quarteirão, principalmente na área de velório do cemitério de Santo Amaro”, afirma texto da recomendação enviada à Secretaria de Defesa Social.

As promotoras de Justiça da Saúde da Capital, Maria Ivana Botelho e Helena Capela foram as responsáveis pela recomendação. Elas ainda solicitaram ao secretário que adote outras medidas indicadas para cessar imediatamente o odor exalado pelo IML. No entendimento das profissionais, “a situação se configura como de extremo risco para a saúde pública, especialmente para as pessoas que residem ou trabalham na localidade, bem como para aquelas que se dirigem ao IML e ao cemitério de Santo Amaro para se submeterem a atendimento”.

JC ONLINE

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