
A recomendação em caráter de urgência tem por objetivo garantir que as referidas câmaras operem com a temperatura adequada para conservar os corpos armazenados. Relatório feito pela Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), após inspeção realizada a pedido do MPPE, apontou várias irregularidades.
“O relatório a apontou que as câmaras frigoríficas se encontram com defeito no compressor e no termostato. Por essa razão, as temperaturas mantidas pelas câmaras estão muito acima das preconizadas para a conservação dos cadáveres, o que acaba por acelerar o processo de decomposição dos corpos e a exalação de odores em todo o quarteirão, principalmente na área de velório do cemitério de Santo Amaro”, afirma texto da recomendação enviada à Secretaria de Defesa Social.
As promotoras de Justiça da Saúde da Capital, Maria Ivana Botelho e Helena Capela foram as responsáveis pela recomendação. Elas ainda solicitaram ao secretário que adote outras medidas indicadas para cessar imediatamente o odor exalado pelo IML. No entendimento das profissionais, “a situação se configura como de extremo risco para a saúde pública, especialmente para as pessoas que residem ou trabalham na localidade, bem como para aquelas que se dirigem ao IML e ao cemitério de Santo Amaro para se submeterem a atendimento”.
JC ONLINE
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