segunda-feira, 13 de junho de 2016

UM MÊS CHEIO DE ALTOS E BAIXOS PARA O PRESIDENTE INTERINO MICHEL TEMER

O presidente interino Michel Temer completa, neste domingo (12), um mês no cargo, em meio a polêmicas que fizeram cair dois ministros. Teve apoio no Congresso Nacional, que culminou na aprovação de duas medidas econômicas importantes e paradoxais. Recuou, várias vezes, de projetos e propostas e lidou com índices de impopularidade.

A imponderável Operação Lava Jato fez balançar, semanalmente, as estruturas do governo interino e o tempo tornou- se um inimigo do peemedebista, que precisa se sustentar politicamente e alterar os rumos da economia. Em paralelo a isso, Temer precisa lidar com pressões e barganhas de aliados, que cobram - caro - o preço do apoio ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), afastada pelo Parlamento. 

Com um perfil diametralmente oposto ao da petista, considerada intransigente, Temer muda de posição sobre assuntos delicados em diversas áreas, nas primeiras críticas. Nestes 30 dias, ele colecionou recuos.

Extinguiu o Ministério da Cultura, transformando-o numa Secretaria vinculada ao Ministério da Educação, mas após protestos de artistas recriou a pasta; advertiu o ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), que reclamou e, depois, recuou sobre uma revisão no tamanho e custo do Sistema Único de Saúde; repreendeu o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, que criticou o formato de nomeação do procurador geral da República. 

Arte/Folha

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