Após várias indiretas com o intuito de convencer o presidenciável e governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), a manifestar o seu apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB), afagou o gestor pernambucano. "Sou no governo um representante de Eduardo", disse FBC, na última sexta-feira (16), em evento no estado, conforme a coluna Painel, da Folha de S. Paulo.
A declaração do ministro aponta para uma reaproximação com o governador Eduardo Campos, um indicativo de que FBC deverá mesmo ficar no PSB. As especulações em torno do ingresso do pessebista no PT surgiram em virtude da hipótese de o ministro não vir a ser o candidato indicado pelo chefe do Executivo pernambucano na eleição estadual. Dessa forma, em tese, a filiação ao Partido dos Trabalhadores abriria as portas para FBC se candidatar ao Governo do Estado.
Embora a indicação de um nome para comandar o Executivo estadual deverá ser do PSB, o fato é que, segundo os bastidores, Campos não tem o ministro como a sua prioridade para se candidatar ao Palácio do Campo das Princesas em 2014. Na lista estão alguns nomes como Tadeu Alencar (secretário estadual da Casa Civil), Paulo Câmara (Fazenda), Danilo Cabral (Cidades) e o vice-governador João Lyra Neto (PDT).
Curiosamente, o pedetista anunciou que deixará a sua legenda para se filiar ao PSB, mesmo tendo evitado comentar sobre sua possível candidatura ao Governo Estadual. O que aumentou ainda mais a probabilidade de FBC não vir a ser o candidato à sucessão do governador. De todo modo, o ministro fez questão de elogiar a gestão de Eduardo Campos.
"Quando o governo é ruim, o tempo demora muito a passar. Quando o governo é bom, o tempo passa que a gente nem sente. E nem parece que foram sete anos do governo Eduardo Campos", disse. Se as declarações do ministro foram ou não o pontapé inicial para uma reaproximação com o gestor visando o pleito estadual é uma incógnita.
Fonte: Brasil 247
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